O tabagismo é uma doença crônica e epidêmica, conhecida como a principal causadora de mortes evitáveis do mundo, sendo considerada uma epidemia global altamente prejudicial para a saúde da população.
É causada pela dependência à nicotina, substância presente nos produtos a base de tabaco e responsável pelo estímulo do sistema nervoso central e pelo aumento da liberação de neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina. É a sensação causada pelos mediadores químicos que causa o vício.
Cerca de 50 doenças se desenvolvem por meio do consumo de tabaco ou pela exposição passiva à fumaça, incluindo cânceres, doenças pulmonares e cardiovasculares.
O tabagismo passivo é definido como a inalação da fumaça de produtos derivados do tabaco por terceiros, respirando as mesmas substâncias tóxicas que o fumante inala.
Na Odontologia, o impacto na cavidade oral também é grande e o cirurgião-dentista atua tanto na prevenção de doenças causadas pelo hábito nocivo quanto no diagnóstico precoce e tratamento das manifestações orais.
Ao longo do texto vamos entender um pouco mais sobre os malefícios do vício, sua relação com a saúde bucal e o papel do dentista na prevenção e tratamento das doenças bucais causadas pelo tabagismo.
Como o tabagismo afeta a saúde bucal
A fumaça do tabaco é uma mistura de mais de 7.000 substâncias químicas, entre elas:
- Aproximadamente 70 substâncias cancerígenas: formaldeído, alcatrão, benzeno, cloreto de vinil e Polônio 210;
- Metais tóxicos: cromo, cádmio, chumbo e arsênico;
- Gases tóxicos: monóxido de carbono, amônia, butano, cianeto de hidrogênio e tolueno.
As formas de comercialização mais encontradas no mercado são o cigarro convencional, cigarro eletrônico, cigarro de palha, fumo de corda/fumo de rolo, cigarrilha, charuto, cachimbo e narguilé.
O cigarro, um dos produtos do tabaco mais consumido no mundo, é composto por mais de 4 mil complexos químicos, incluindo gases e metais tóxicos e inúmeras substâncias cancerígenas.
Entre as substâncias podemos destacar a nicotina, droga psicoativa estimulante responsável por tornar o usuário dependente, seguido pelo alcatrão, capaz de desencadear vários tipos de cânceres e o monóxido de carbono, que causa envelhecimento precoce e reduz o nível de oxigênio no sangue.
Logo, é unanime entre os autores que o tabagismo também é um grande vilão para a saúde bucal, pois o hábito é responsável pelo surgimento de diversos distúrbios na cavidade oral.
A fumaça do cigarro dificulta a cicatrização da mucosa bucal, diminuindo a eficiência do sistema imunológico, tornando o fumante mais suscetível à doenças causadas por vírus, fungos e bactérias, além de afetar o olfato e paladar.
O tabagismo potencializa os efeitos nocivos do biofilme dental, contribuindo para o desenvolvimento de doenças periodontais mais severas.
Outro distúrbio que pode ser facilmente observados é a xerostomia, conhecida pela sensação de “boca seca” devido ao comprometimento da produção de saliva, além da redução de olfato e paladar, como resultado da atrofia das papilas gustativas.
A consequência mais preocupante é sem dúvidas o desenvolvimento de cânceres na cavidade oral.
Anualmente, cerca de três mil brasileiros morrem de câncer bucal, e segundo o Conselho Regional de Odontologia (CRO), é o 6º tipo de câncer mais comum nos homens e o 8º nas mulheres.
Importância das campanhas de conscientização sobre o tabagismo
Além do número alarmante de mortes provocadas anualmente pelo tabagismo, o hábito também afeta a saúde daqueles que convivem com pessoas fumantes, também fazendo vítimas no caso de fumantes passivos.
No Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Fumo é uma importante campanha contra esse vício. Foi instituída na década de 80 como dia 29 de agosto, e desde então tem cumprido seu objetivo de reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos, ambientais e os malefícios para a saúde.
Mundialmente, outra data que trabalha a conscientização da população em relação ao tema é o dia Mundial Sem Tabaco, criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para alertar sobre os impactos gerados pelo consumo da substância e incentivar a população à cessar esse hábito.
Doenças bucais causadas tabagismo
O hábito de fumar contribui para o desenvolvimento de inúmeras doenças e alterações bucais, incluindo doenças periodontais, halitose, pigmentação dos elementos dentários e mucosa oral e cânceres.
A seguir, vamos compreender melhor o surgimento de cada uma dessas patologias:
Câncer de boca
O câncer é uma neoplasia maligna caracterizada pelo desenvolvimento de células anormais de forma desordenada.
O tabagismo é um dos fatores de risco para diversos tipos câncer, incluindo o câncer bucal, que é um termo generalista para denominar os cânceres de lábio, gengiva, mucosas, língua, palato, amígdalas e assoalho de boca.
São vários os fatores de risco para o desenvolvimento de um câncer na cavidade oral, incluindo questões genéticas, idade, gênero, hábitos alimentares, etc., mas é inegável que o hábito de fumar está entre os principais causadores da doença.
Além disso, dados apontam que 90% das mortes por câncer de boca são de pacientes fumantes. Identificar a doença em seu estágio inicial sempre será o melhor caminho para o sucesso do tratamento.
De acordo com o Conselho Federal de Odontologia, uma vez que o diagnóstico de câncer bucal é feito de forma precoce, as chances de cura são maiores que 95%.
Em contrapartida, quando identificado em estágio mais avançado, esse número cai para 45%.
Os principais sinais de câncer de boca são:
- Placas e/ou manchas brancas;
- Placas e/ou manchas avermelhadas;
- Nódulos;
- Caroços;
- Ulcerações na mucosa.
Lesões cancerígenas na cavidade oral apresentam sangramento e dificuldade de cicatrização.
Em estágios mais avançados o paciente pode relatar a sensação de algo preso na garganta, bem como dificuldades para falar, mastigar, deglutir e movimentar a língua.
Além de uma anamnese criteriosa e exame físico detalhado, o diagnóstico só é comprovado por meio de análise laboratorial.
Assim sendo, o cirurgião-dentista pode dar sequência à biópsia, levando em consideração o tamanho da lesão, sua localização na cavidade oral, além das condições sistêmicas do seu paciente.
Confirmado o diagnóstico de câncer bucal, o paciente deve ser encaminhado ao Oncologista ou Cirurgião de Cabeça e Pescoço.
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Tratamento
Em casos de lesões iniciais e dependendo da localização do tumor, a remoção cirúrgica costuma ser o principal método de tratamento do câncer bucal.
A radioterapia também é uma opção, e pode ser realizada em associação ou não ao procedimento cirúrgico.
A quimioterapia é feita em conjunto com a radioterapia, sendo indicada para pacientes em estágios mais avançados da doença, quando a intervenção cirúrgica não é mais uma opção viável.
De qualquer modo, o acompanhamento odontológico continuará sendo essencial durante o tratamento oncológico e também a longo prazo, visando o controle de infecções e demais efeitos colaterais que possam se manifestar na cavidade oral do paciente.
Língua Pilosa
É caracterizada pelo aumento das papilas filiformes no dorso da língua, causada pela produção excessiva de queratina ou por uma redução da descamação das papilas, dando o aspecto de pelos devido à coloração acastanhada ou preta.
É uma condição benigna, sendo mais comum em pacientes tabagistas e/ou que consomem álcool com frequência.
Tratamento
O tratamento é conservador, sendo indicada a remoção destas papilas por meio da escovação lingual ou uso de raspador de língua. Caso essa opção não seja efetiva, é realizado tratamento cirúrgico.
Leia também 👉 Lesões na língua: Diagnóstico e tratamento
Estomatite Nicotínica
É uma resposta do organismo à elevação de temperatura na cavidade oral, podendo ser confundida com leucoplasia.
É caracterizada por uma lesão ceratótica e branca. Quando ocorre a abertura dos dutos salivares inflamados, surgem pápulas com centros avermelhados, acompanhadas de uma mucosa de coloração esbranquiçada ou acinzentada na região.
Ocorre com mais frequência em pacientes do sexo masculino, acima de 45 anos.
Tratamento
É uma lesão reversível, que costuma regredir entre 1 ou 2 semanas após a remoção do estímulo agressor, sendo fundamental o acompanhamento clínico desses pacientes.
Leucoplasia Oral
É uma lesão com aspecto clínico de placa/mancha branca, benigna e considerada como uma lesão pré-maligna. Sua principal característica é não ser removida por meio de raspagem.
Em alguns casos, a lesão pode ser predominantemente branca/branco-avermelhada.
O tabagismo e o consumo crônico de álcool contribuem para o desenvolvimento e malignização da lesão.
Tratamento
O acompanhamento clínico é essencial, pois as lesões podem diminuir ou desaparecer se o paciente cessar o hábito.
A redução da lesão pode ser feita por meio laser de alta potência. Para remoção total, é necessário procedimento cirúrgico.
Doença periodontal
É uma infecção crônica que afeta o tecido periodontal e, em circunstâncias extremas pode levar a perda dos elementos dentários, sendo o biofilme principal agente etiológico.
Em um primeiro momento o paciente apresenta a gengivite, que inclui inchaço, vermelhidão e sangramento da gengiva. Na ausência de tratamento, a inflamação pode evoluir para a periodontite.
No caso de pacientes fumantes, o processo de formação do biofilme é potencializado.
Por conta disso, estima-se que um paciente que fuma possui 85% mais chances de desenvolver doença periodontal e se comparado à um paciente não fumante.
O cirurgião-dentista deve realizar o exame-clínico em busca de sinais como:
- Acúmulo de biofilme dental;
- Inchaço e vermelhidão gengival (inflamação);
- Sangramento gengival espontâneo;
- Sangramento durante a escovação ou uso de fio dental;
- Mau hálito;
- Recessão gengival;
- Escurecimento da gengiva;
- Entre outros.
Além disso, as informações da anamnese e exames complementares, como radiografia e sondagem, também serão importantes para chegar ao diagnóstico e identificar o nível de comprometimento tecidual.
Tratamento
As etapas do tratamento periodontal incluem a execução de técnicas de remoção de cálculo supragengival e/ou subgengival, raspagem radicular, e se necessário, a prescrição de antibiótico e colutórios para combate da infecção. Em estágio mais avançado, o tratamento exige intervenção cirúrgica.
Contudo, sabe-se que o tabagismo compromete o processo cicatricial do organismo, por isso, o quadro clínico se torna mais delicado.
A melhora da higiene bucal também é fator relevante para o tratamento de doenças periodontais. Recomenda-se que a escovação diária seja adequada, além do uso regular do fio dental.
As visitas ao consultório odontológico devem ser frequentes para realização de profilaxia dental e/ou tartarectomia, evitando assim o desenvolvimento do biofilme e cálculo dental.
E, principalmente, o hábito de fumar deve ser cessado pelo paciente, do contrário o tratamento periodontal não terá resultados satisfatórios.
Halitose
O hálito humano é de natureza inodora, porém, é comum que pacientes em determinado momento da vida apresentem alguma anormalidade, denominada halitose.
O distúrbio pode ser causado por fatores de origem oral, respiratória, digestiva, metabólica ou emocional. Os fatores bucais são responsáveis por 85% dos casos de mau hálito.
Os principais aspectos relacionados ao desenvolvimento da halitose incluem:
- Higiene precária;
- Saburra lingual;
- Placa bacteriana;
- Boca seca (xerostomia);
- Doenças periodontais;
- Má adaptação de peças protéticas;
- Tabagismo.
No caso de pacientes tabagistas, além do odor característico do tabaco, a fumaça produzida a partir da combustão das substâncias tóxicas causa inúmeros danos à cavidade bucal.
As papilas gustativas, por exemplo, sofrem alterações que favorecem o acúmulo de saburra lingual.
Ocorre também grande descamação da mucosa oral, e as células descamadas alimentam as bactérias bucais, responsáveis pela produção de substâncias ricas em enxofre, exalando um mau cheiro.
O fumo também compromete a produção de saliva, causando xerostomia e, consequentemente a halitose.
Tratamento
Após identificação do agente causador do distúrbio, o tratamento pode envolver profilaxia e intensificação dos cuidados de higiene oral.
O uso de enxaguantes bucais também é indicado, mas é preciso ter cautela quanto aos produtos que tenham alta concentração de clorexidina ou álcool em suas composições.
Para pacientes fumantes, sugere-se a redução ou, de preferência, suspensão do consumo de cigarros.
Pigmentação dos dentes e mucosa
Além de ser a substância responsável por causar dependência química nos usuários, a nicotina também prejudica a saúde e estética dos dentes e da mucosa oral.
À medida em que o paciente fuma, a substância adere à superfície dentária e da mucosa, ocasionando a pigmentação.
Assim, os elementos dentários costumam apresentar manchas amareladas que vão se tornando mais escuras ao longo do tempo.
Em alguns dentes, as manchas podem ter aspecto acinzentado, sendo mais difíceis de serem removidas.
Na mucosa as manchas recebem outro nome, denominadas melanose do fumante. Isso ocorre, pois, a nicotina estimula a produção de melanina na mucosa.
As pigmentações são acastanhadas e se desenvolvem principalmente na gengiva, bochechas e comissura labial.
A pigmentação da mucosa gengival costuma afetar mais mulheres fumantes do que homens, mas ainda não se sabe qual a relação da nicotina com o hormônio feminino.
Tratamento
Como forma de atenuar a pigmentação dental, é indicado o clareamento dental caseiro ou o clareamento dental em consultório. Contudo o resultado nem sempre é satisfatório, comparado a pacientes que não fazem o uso de cigarros.
O profissional também pode optar por tratamentos abrasivos, na tentativa de eliminar manchas mais superficiais.
Para dentes com manchas severas, são indicados tratamentos estéticos que envolvam confecção de facetas e coroas.
Em casos de melanose, após o paciente parar de fumar, as manchas da mucosa desaparecem de forma gradativa em até três anos.
Odontologia e Tabagismo: qual o papel do dentista?
O dentista possui um papel fundamental na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças bucais, principalmente em pacientes tabagistas.
A interrupção do hábito é a primeira medida no protocolo de tratamento de doenças causadas pelo tabagismo, mas o paciente não deve ser pressionado, e sim encorajado à mudar seus hábitos e estilo de vida, além de ser alertado sobre os riscos do tabagismo.
Uma boa higiene oral é fundamental para manter a saúde bucal, principalmente em casos de pacientes que possuem esse hábito nocivo.
Confira algumas dicas para facilitar o atendimento clínico e incentivar o paciente:
- Mostre a importância dos exames periódicos, pois essa é a melhor forma de identificar pequenas lesões que, se não tratadas, poderão evoluir para alguma forma de câncer;
- A higiene oral adequada é também essencial para evitar o surgimento de doenças bucais;
- Tratar focos infecciosos e corrigir a adaptação de próteses também são ações que evitam lesões e problemas bucais;
- Interromper o vício do fumo é fundamental. Se for necessário, o paciente deve procurar ajuda médica e psicológica;
- É importante conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento na fase inicial da doença, para favorecer o sucesso clínico.
Apesar de todos os cuidados praticados pelo paciente e profissional, não há dúvidas de que a melhor forma de manter a saúde bucal é parando de fumar.
É de extrema importância conscientizar os pacientes à prevenirem-se todos os dias, tratando os problemas bucais por meio da mudança de hábito, orientação profissional e motivação.
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Referências:
O impacto do tabagismo na saúde bucal . FOUPS, [S. l.], p. 1-1, 28 set. 2020. Disponível em: [Odontologia no Ar] Os fumantes têm 85% mais chances de desenvolver periodontite do que os não fumantes. Acesso em: 22 ago. 2022.
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Texto escrito originalmente em 29 de agosto de 2015 e reescrito no dia 19 de agosto de 2024 por Fernanda Skupien.
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