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Prevenção de doenças respiratórias no consultório

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Em meio a pandemia de Coronavírus (Covid-19), é esperado que toda população esteja cada dia mais preocupada com ações de prevenção das doenças respiratórias.

Embora a situação seja de alarme, a prevenção ao vírus se dá com medidas simples de higiene que devem ser adotadas diariamente. Como, por exemplo, evitar aglomerados de pessoas, uso corriqueiro de álcool gel, ficar em casa se possível e evitar contato próximo com pessoas infectadas.

Nós, cirurgiões dentistas, trabalhamos diretamente com o maior foco de infecção pelo vírus e a uma distância de centímetros do paciente. Por isso, devemos intensificar os cuidados a serem tomados, prezando pela nossa própria saúde e segurança.

De acordo com as diretrizes publicadas pela American Dental Association (ADA), seguem as medidas que o cirurgião dentista deve adotar para prevenção das doenças viróticas respiratórias:

  • Lavar as mãos com água e sabão com regularidade;
  • Incluir na anamnese de cada paciente perguntas sobre viagens internacionais nos últimos 14 dias ou de pessoas próximas. Atenção a sinais e sintomas de infecção (febre, tosse, falta de ar, dores musculares e de cabeça, bem como confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito);
  • Incluir o termômetro como item essencial de exame físico do paciente antes de realizar qualquer procedimento odontológico;
  • Sempre utilizar os equipamentos de proteção individual completos. Lembrando que os óculos devem possuir uma proteção lateral e as máscaras obrigatoriamente devem ser trocadas a cada paciente;
  • Sempre que possível, optar pelo uso do dique de borracha nos procedimentos para, dessa forma, reduzir a exposição do dentista a agentes infecciosos;
  • Pedir para o paciente realizar bochechos com 1% de peróxido de hidrogênio antes das consultas;
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies do consultório utilizados com frequência, como maçanetas, cadeiras odontológicas e banheiros.

Agora, DENTISTA, fique atento! Nenhuma consulta e/ou procedimento não emergencial vale colocar a nossa saúde em risco!

Caso algum paciente apresente sintomas de infecção respiratória ou relate na anamnese algo duvidoso com relação ao coronavírus, há de ser considerado o adiamento da consulta até que o paciente não seja mais contagioso.

Além disso, é importante que nós, como profissionais da saúde, orientemos o paciente a entrar em contato com as instituições de saúde regionais para maiores informações sobre o diagnósticos e tratamentos.

Publicado por
Gabrielli Nery Wandscheer

Formada em Administração pela Estácio, especialista em Marketing e redação técnica na área odontológica.

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